No Festival deste ano foram classificadas 4 obras que estão concorrendo para ser o Hino do Mar em 2018.
Samba 01
Autores: Mau Mau de Castro, William Farias, Arilson Trindade, Lucas Ananias, Rico Bernardes, Juliano Centeno, Leandro Gaucho, J. Noronha, Junior Lima e Victor Alves.
O batuquejê vem do meu tambor
Laroyê! Sou guerreiro Imperador
A resistência do samba é energia africana
No mar vermelho e branco de amor
África resplandece a luz divina
Mística sagrada raiz do baobá
Alma soberana guiando meu caminho
Ébano da noite reflete o destino
Na negritude da pele primazia
A herança ancestral em poesia
Retrata orgulho profundo
Dádiva da arte encanta o mundo
Cabelo lindo black Original
A moda das tribos em cores vibrantes
Turbantes dão identidade
Na dignidade beleza sem Igual
Tem mandinga no tempero da ginga
Sorriso Negro revela inspiração
Cultura em páginas marcantes
Consciente luta por libertação
Traços da essência de um vencedor
Brava história tem valor
Radiante a escola do povo
Solta algemas da discriminação
Ecoa um clamor do quilombo
Em sinfônica redenção
Respeito! Liberdade de expressão
Jamais vão calar nossa voz
Africanamente vou viver
Sou Imperador até morrer
Samba 02
Autores: Rafael Tubino, Gustavinho Oliveira, Leandro Almeida, Thiago Sukata,
Diego Bodão, Giovanni Lopes, Christian Me e Diego Nicolau.
Meu ilu
ayê, teu nome se espalhou
Colorindo
o horizonte, um céu tão lindo avermelhou
Raiz
do baobá, na força dos orixás
Do
mundo, és majestade
O
sol dourando a coragem
Revelando
a natureza
Num
sopro divino da criação
"é
áfrica na mente" e em cada coração
Ôôôô
ecoa o som do tambor
Ôôô
tem cheiro de dendê (ô)
Na
pele negra, identidade
É
cultura a misturar de verdade!
A
negritude do artista
Inspira
a poesia... Ê mandinga!
Reflete
um "sorriso negro"
"naquele
morro", sonhador do dia a dia
Na
luta pra vencer todos grilhões
Fazer
de cada herói, libertador
Sou
resistência em ritual de amor
E
vou mostrar o meu valor
Bate
na palma da mão, firma na roda de samba
Inflama,
o mar vermelho a desfilar
Lá
vem a escola do povo, de novo
"quilombo
da cultura popular".
Vem
a lua de luanda... Pra clarear!
É
batuque a noite inteira... Kizomba!
Um
canto livre no ar, a sinfonia chegou
É
festa no terreiro imperador!
Samba 03
Autores: Flavio Ramires, Digo Moreira, Wandy ZL, Ary Luis e Celsinho Mody.
ÔÔÔÔÔÔ, OLHA A RESISTÊNCIA
ÔÔÔÔÔÔ, NO QUILOMBO IMPERADOR
Ruge forte pra mostrar, O rei da selva já chegou
Ôôô é a escola do povo!
A nossa negritude hoje "vamos Kizombar"
No Quilombo Imperador
Na raiz da criação, "Èmí" Olorum abençoou
Germinando Aiyê, matizando esse chão
Majestosa Baobá, beleza africana dos orixás
Negra sua pele reluz
Sangue vermelho da minha bandeira
Corre o mundo a nossa bravura
Divina cor soberana a reinar
Agô Mãe África
Agô ó Mãe Agô
Quantas visões dominaram a Terra
Arte se espalhou, no suor o negro criou
No compasso e na palma da mão
Talento emana de lá, é moda, poesia, música
Feijoada e mandinga, “Mãe Preta”
Um Sorriso ou um abraço
"Pelô" a cantar / O morro a cantar
A garra de quem luta haverá de libertar
Ressoa o Brado de esperança
Reflete em cada irmão a valentia
Heranças de quem não se entregou
"Resistência" num clamor por igualdade
"João é almirante" nesse mar de amor
Sou Imperadores, a voz do povo num canto de Axé
“Na ginga de Ciata” a desfilar...
E a Sinfônica no toque do tambor
Africanamente exaltar
VAI TE AMOCIONAR A FORÇA DESSE MAR
COM GARRA E VONTADE DE LEÃO
RESISTÊNCIA DO SAMBA, MEU GRANDE AMOR
CARREGO ESSE ORGULHO EM MEU PAVILHÃO
Samba 04
Autores: Leandro Queiroz, Darlan de Oliveira e Cristiano Brocuá
Afrikanamente vou desfilar
Bate na palma da mão é o mar
O meu leão rugindo forte é resistência
Do carnaval o Baobá
A pura essência
África... Tudo começou com você
Vou te colorir de branco e vermelho
Meu manto é seu espelho
Tuas tribos e savanas
Ho majestade! Energia que emana
No meu coração ecoa um tambor
Nas artes o negro exalando amor
O morro desce pra ver
A escola do povo passar
Erguendo a bandeira da cultura popular
Na raça a força que nos uniu
Mostrando a cara do nosso Brasil
No meu samba a mensagem de paz
Somos todos iguais
Rompendo grilhões emoção incendeia
Sangue africano corre nas veias
Na pele negra as marcas da luta
Jamais desistir é nossa conduta
Ho rainha mãe, obrigado por dar cor ao meu país
Sempre irei-me orgulhar de ser filho dessa raiz
Bato no peito exaltando a nossa gente
Imperadores afrikanamente!
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