Iniciando sua vida carnavalesca em 2010 no Padedê do Samba, Alisson rapidamente viu sua vida mudar indo pra Imperatriz Dona Leopoldina para desfilar como Mestre-Sala mirim. Porém, por ser criança, só permitiam que o Casal desfilasse em uma alegoria e isso fez com que ele desistisse de ser MS em 2012.
Continuou frequentando o Padedê do Samba e no dia do desfile, em 2013, mais uma vez a vida girou. Sua prima ficou sem MS e foram buscá-lo em casa para que ele desfilasse com ela, como segundo Casal de Mestre-Sala e Porta Bandeira, também da Imperatriz. “Foi um desfile muito marcante na minha vida, pois nossa família estava fragilizada com a morte da minha tia-avó que era Imperatriz doente. O sonho dela era ver nós dois dançando juntos. Foi ela que me levou para o carnaval”.
Logo após o desfile, veio o convite para desfilar pelos Bambas da Orgia. E para o carnaval de 2018 ele havia sido contratado pela Academia de Samba Praiana.
“Sempre busco ser diferente na questão de Casal, mas nunca perdendo a nobre arte que é a dança. Tenho muitos planos para o Casal como na parte coreográfica e na vestimenta. Garanto que vamos ser notados por essas minhas loucuras”.
Quando questionado sobre as expectativas ele diz que são as melhores. Que sabe que terá muito trabalho pela frente e que será muito cobrado, pois está carregando um dos maiores pavilhões do carnaval gaúcho. E que estar ao lado da Nathy é muito bom. Ambos são de Alvorada, região metropolitana de Porto Alegre; tiveram a mesma base, que é o Padedê, e já realizaram algumas apresentações juntos.
“A dança em minha vida é aquele momento em que eu saio do mundo e me desligo completamente dos problemas e foco só na dança”.